sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Torcedores da fiel entrevistam Defederico


O jogador do Corinthians o Argentino Matias Defederico,ainda está se habituando ao Brasil,mas já se sente em casa o camisa 10 que chegou do time hurucán com status de novo Messi ,mas ainda não mostrou seu futebol do legitimo camisa 10 do timão. Para conveser os tocerdores,e revelar sua intimidade o Argentino deu entrevista a fiel.
Veja abaixo um trecho do que nosso Hermano disse aos torcedores da fiel.


Como foi sua infância na Argentina?
Sempre pensou em ser jogador de futebol?Sim, desde pequeno. Comecei jogando por diversão, entretenimento, e foram passando os anos vi que teria condições para jogar. Com o passar dos anos fui me aperfeiçoando e, graças a Deus, estou hoje aqui no Corinthians.
Qual o seu maior ídolo no futebol? Qual você admirava quando era criança? Thierry Henry.
Você chegou ao Brasil sendo comparado a Lionel Messi. O que acha desta comparação e, na sua opinião?
Talvez um pouco tonta... Já que o Messi joga no Barcelona, é o melhor jogador do mundo e joga sem pensar em jogar, jogou sempre em um clube grande. Quando deixou de jogar na Argentina não era tão grande e não era de um clube tão grande como é o Corinthians aqui... Enfim, eu posso falar e falar, mas tenho que estar tranquilo e trabalhar e dar o melhor de mim a cada partida para o Corinthians.
Como foi seu começo no futebol?
No meu bairro, com amigos na rua, minha mãe me colocou em um clube e comecei a jogar. Foi o que eu falei antes, comecei por diversão, fui me especializando até que me chamaram para o campo. E aí, no Huracán, sempre no Huracán, foram passando os anos até que eu chegasse aqui.
Qual seu estilo de jogo? Prefere atuar de meia ou como segundo atacante?
Onde a equipe necessitar. Na verdade, eu quero jogar todo o jogo. De meia, atacante, defensor, zagueiro, do que for. Mas sempre quero jogar, quero estar entre os 11 titulares. E onde o Mano decidir que quer que eu jogue, eu jogo.O que mais o influenciou para sua vinda ao Corinthians? A presença do Ronaldo, sem dúvidas.
Qual foi sua sensação ao marcar seu primeiro gol pelo Corinthians?
É a sensação de muita coisa... Na verdade, quando cheguei foi, não falo com uma pressão, não uma coisa importante, mas chegar com a ‘10’ do Corinthians nas costas, a pressão da torcida, da família, amigos... Todos os problemas que o clube enfrentou para a minha saída do Huracán... Era muita pressão para mim. Apenas cheguei a São Paulo e já era titular, depois fui para o banco. Depois o Mano me deu a possibilidade de atuar contra o Vitória como titular e pude corresponder. Foi um grande alívio.

Você acha que seu desempenho em campo melhorou após este gol?

Sim, creio que me ajudou muito. Depois da partida contra o Vitória, tive a continuidade de titular, entre os 11 titulares, com mais minutos dentro de campo para poder mostrar um pouco do que sei. Contra o Vitória pude corresponder, contra o Palmeiras fiquei satisfeito por conseguir dar assistências. Depois, contra o Santo André, acho que foi uma partida mais regular. Diante do Avaí, não pelo resultado, porque perdemos, mas me senti um pouco mais solto e tive mais chances de passar pelos defensores. Estou me sentindo cada vez melhor.
Você vê muita diferença entre as torcidas de futebol na Argentina e no Brasil?
No estádio não. Aqui sempre estão lotados e lá também. Obviamente, uma equipe grande como River ou Boca, sempre. Talvez em uma outra equipe, não tão grande, não lota. A diferença maior é na rua, em como as pessoas te tratam. Por exemplo, outro dia fui comer no Mc Donalds e estava cheio de crianças. Eu não podia comer! [Risos] Cantavam meu nome, me pediam para levantar. Na Argentina isso nunca me aconteceu, aqui sim. Dentro de campo, bastante parecido.
Qual sua opinião sobre a torcida do Corinthians?
Maravilhoso! No Huracán, não digo que era um ídolo, mas era um dos melhores rendimentos do semestre passado. Nunca haviam gritado meu sobrenome como aqui e não ganhei nenhum título, joguei somente 10 jogos. Assim, sempre vou estar agradecido por isso. Entrar no campo e ver a torcida gritando meu apelido... [Fazendo sinais de arrepio] É formidável.
O que acha de Maradona como técnico da seleção argentina?
Sempre acompanho a seleção. Não está passando um bom momento, mas entendo que lutar para ir ao Mundial. Maradona já jogou e ganhou um Mundial e creio que está tranquilo. Não há o porquê de exagerar com as coisas, pois tem jogadores para disputar bem e tem de se manter tranquilo.
Acredita que você tem chances de ir para a Copa de 2010?
Acho muito difícil... Acho complicado jogar bem no primeiro semestre e que te convoquem para o Mundial. Talvez se fosse uma Eliminatória ou Copa América, aí talvez eu acreditaria um pouquinho mais. Mas o Mundial, com o elenco forte que tem a Argentina, acho muito difícil.
Qual o seu jogo inesquecível?
Um clássico na Argentina. Huracán contra o San Lorenzo, na Bombonera, e ganhamos por 1 a 0. Foi disputado lá por segurança. Para nós, podíamos perder em todas as outras rodadas, mas ganhar essa partida foi minha maior emoção na vida. O Huracán voltou a vencer [o rival] depois de oito anos como visitante, pois jogamos como visitantes na Bombonera. Toda a torcida estava a favor do San Lorenzo e saímos com o 1 a 0.
2010 é o ano do centenário corinthiano.

Quais suas expectativas para a temporada que vem?
Igual à de todos, não? Ir bem na Libertadores, tentar ganhá-la. Sabemos que é um campeonato muito difícil, com as melhores equipes da América. Mas o Corinthians está armando uma equipe para poder sair campeão e vamos tratar de lutar para que a torcida fique feliz.

Agora é só esperar o ano que vem,para que Defederico de alegrias a nação Corintiana.


KEL.

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